Já postei algumas vezes dicas sobre programas culturais e outras atividades com custo quase zero. Desde os passeios de bike (que podem ser feitos a pé, de patins ou de charrete) até shows e exposições de arte, a Cidade de São Paulo conta com uma enorme variedade de atrações (de qualidade!) para aqueles que não estão nem um pouco afim de gastar $240 reais numa saidinha no fim de semana (1 show de Lily Allen + estacionamento + um café + um pão de queijo).
Agora, além das dicas culturais, o BLOG ETMV apresenta algumas dicas de compras para você que é pobre, tá economizando pra comprar alguma coisa ou é simplesmente pão duro mesmo. Infelizmente alguns produtos não estão a venda por aqui mas aproveite para usar sua criatividade e adaptar o que você já tem em casa ou aquela coisa rídicula que você comprou na 25 de março e não teve coragem de usar até agora.
Essa bolsinha super fashion que mais parece um case de notebook na verdade é um porta marmita! Ela tem espaços específicos para a farofa (evitando que ela se misture com o feijão antes da hora), para o ovo cozido e ainda vem com uma garrafinha pra você levar seu refrigerante Convenção sem perder o gás (se bem que com gás ou sem, o refrigerante é horrível!). Adorei e quero uma!!!
Não posso deixar de iniciar esse post agradecendo a todos que estiveram aqui em casa na sexta passada. Adorei de verdade e espero que vocês tenham gostado do cafofo. Nunca foi boa nessas coisas de organizar festas, receber pessoas, cuidar de um monte de detalhes mas acho que deu tudo certo. Confesso que fiquei um pouco tensa no começo. Lembram daquela história traumática do Eduardo "Auditor" Padilha? Aquele do aniversário de 10 anos (ou algo assim) e que nenhum coleguinha dele foi? Então, isso não saía da minha cabeça!!!!
Mas felizmente vocês vieram (êêêêê!!!) e mais, me trouxeram um monte de presentes sensacionais. Já usei quase tudo. Hoje, por exemplo, após o banho vesti meu ROUPÃO VERDE, fui a cozinha, cortei um mamão com uma das FACAS super afiadas em cima da TÁBUA de vidro, coloquei no BOWL transparente, pus granola e leite e tomei meu super breakfast. Minha vida mudou: minha pia não tem mais poças d´água graças ao super RODINHO laranja, minhas roupas não fazem mais bolinhas graças ao SACO PARA LAVAR ROUPAS, já não como mais sushi na bandejinha de "prástico" e estou livre do meu trauma de CANECAS. Por conta do frio, o único presente que ainda não usei foi o super SUTIÃ DE PORCELANA. Mas esperem só o calor chegar... Aposto que vai virar tendência da próxima coleção primavera-verão 2009/2010!!!
Ainda continuo fazendo mudanças no apê. A sala já tem um tapete que combina e também achei um porta chaves e cartas (ou melhor, contas) que cobre meu quadro de força e não tem cara de artesanato de Embu das Artes (urgh!).
Além dos novos presente, hoje estreei outro item aqui de casa. A farmacinha. Água oxigenada, gaze, iodo, estava tudo lá na hora de fazer os curativos em meus ferimentos decorrentes de um baita tombo de bicicleta. Vacilo total. Me distraí na Rua Bela Cintra e na hora de frear acabei derrapando e voei com a bike pra cima de um carro preto (nem vi que carro era!). Na hora só me preocupei com o carro, mais um gasto agora seria o fim!!! Já de pé, comecei me apalpar toda pra ver se não tinha quebrado nada e aí sim me recuperar do susto. Apesar de alguns arranhões, segui o passeio e tudo voltou ao normal. Fiz até umas fotos no Minhocão...
Por hoje é isso. Assim que o Roberto Otávio (ou seria Augusto Cesar?) enviar as fotos do open house, adicionarei todas aqui no BLOG. Mais uma vez, MUITO OBRIGADA a todos vocês, em especial à Mari e a Paty já que graças a elas não ganhei nada bege e nem com frufrus!!!
Fim do mistério... Não, ele não foi cremado, não ele não foi embalsamado, não ele não está guardado em um freezer em Neverland. Michael está humildemente trabalhando numa loja de fantasias na Ladeira Porto Geral. É sério, eu vi! Está mais magro, um pouco triste mas o importante é que o Rei ainda está perto de nós (principalmente de nós que trabalhamos aqui na Líbero Badaró).
Que felicidade!!! Meu apê está (quase) pronto. Passei esse final de semana "vestindo" meu cafofo. Sofás, tapetes, cortinas, plantas, enfim, coisas para tornar a casinha mais aconchegante. Sim, essa a fase mais legal onde podemos explorar nossa criatividade, dar nossa cara à decoração, definir a forma de utilização dos espaços e colocar em prática nosso bom gosto e glamour.
Todavia, como tudo nessa vida, essa euforia tresloucada tem um preço certo? Juro que tentei, pesquisei, pechinchei cheguei a conclusão que definitivamente não dá pra botar um sofá da Marabrás sobre um tapete sintético ao lado de um vaso de "prástico" com um comigo-ninguém-pode na minha sala de estar.
Mas tudo bem... Como disseram todos os vendedores com quem negociei "Isso não é gasto e sim investimento!!!" Tá bom então... Vou fingir que acredito pois se encanar com isso agora, vou precisar de terapia e isso significaria mais um gasto $$$$$.
Porém a vida não se resume a passeios pela Etna e edições de Casa Claudia. Saibam vocês ainda tenho vida social e consigo me divertir e espairecer gastando pouco e as vezes nada. Além dos tradicionais passeios de bike (que agora contam com novos percursos pela Bela Vista e região), tenho visto alguns shows e exposições bem bacanas nos diversos centros culturais espalhados pela Avenida Paulista. Desde o Conjunto Nacional que abriga o Cine Bombril e exposições de arte em seus corredores até o SESC perto da estação Paraíso, os 2.700m da avenida são um prato cheio para quem busca um programa de boa qualidade e preços populares. Nesse domingo, dei uma espiada na programação da Casa das Rosas, do Centro Cultural da FIESP e do Itaú Cultural. Uma mostra de filmes de Berlim, uma exposição em homenagem ao Zé Celso Martinez e consertos a OSESP. Isso sem contar o MASP e as dezenas de livrarias que tem tudo e mais um pouco (tipo a Fnac!!)... Beeeem legal!!!
Outra dica bacana que li na Vejinha dessa semana:
Nesse fim de semana, o Auditório do Ibirapuera exibirá filmes ao ar livre. Inspirado em festivais de cinema de Paris, o evento tem como atração filmes franceses projetados na parede ao fundo do Auditório. Estão marcadas ainda apresentações de música instrumental. Na sexta (24), às 19h, exibe-se o flautista Carlos Malta; uma hora depois, tem vez a fita O Gosto dos Outros (2000), de Agnès Jaoui (vela a pena!). O programa de sábado (25) traz a Orquestra Brasileira do Auditório, às 17h, e o filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001), de Jean-Pierre Jeunet, às 18h. Encerra o evento no domingo (26), às 17h, a Banda Mantiqueira e, às 18h, Asterix e Obelix: Missão Cleópatra (2002), de Alain Chabat. Por acaso se lembram do tal Vivo Open Air que rolou uns 2 anos no Jockey Club de São Paulo pelos idos de 2004 e 2005 (eu acho)? Parece que no Rio rolou um Claro Open Air em 2008 mas nós aqui de São Paulo ficarmos a ver navios. Sinceramente não entendo por que não investiram mais nesses eventos por aqui, afinal público é o que não falta.
É só torcer pra não chover ou comprar uma capucha por $2,00!!!
Mega feriadão repleto de novidades. A mudança definitiva aconteceu (êêêêê!!!) e aquelas 32 caixas que me rodeavam nos últimos dias até que enfim desapareceram (quase!). Tuco conheceu o novo apê e assim como eu, está se adapatando aos poucos.
Passei alguns dias sem TV mas hoje, pude perceber que não perdi muita coisa. Continuam a exibir imagens de Michael Jackson em Neverland (aposto que o Fantástico tem material suficiente para mais uns 15 domingos), continuam defendendo o Sarney no senado e continuam a comemorar os 50 anos de carreira do Roberto Carlos.
Ok, ok, adoro o Roberto, adoro o Michael mas está ficando difícil... Super exposição, super produções e todos os outros supers acabam tirando um pouco daquilo que, na minha opinião, torna o artistas especial, transformando-o em uma espécie de produto padronizado para a aceitação das massas. O caso do MJ é um ótimo exemplo. Lembro que na semana de sua morte a mídia em geral questionava se Michael seria lembrado pela sua música ou pelo seu comportamento extravagante e os escândalos a ele associados. Todos os críticos musicais, jornalistas e demais especialistas em sei lá o que foram categoricos ao escolher a primeira opção, ressaltando as qualidades do artista sobretudo quanto sua influência no comportamento das pessoas naquela época... Balela. Após a primeira semana onde pudemos (re)ver seus clipes e algumas entrevistas sobre a carreira de Michael, como a de Berry Gordy, fundador da Motown, ninguém mais fala do Michael artista. Agora o que vemos (e muito provavelmente veremos nas próximas semanas) são notícias sobre os remédios que MJ tomava, quem era o médico dele, se os filhos eram dele ou não, enfim... Sei de pessoas que nem curtiam sua música mas que hoje comentam sobre a vida dele como quem discute um capítulo da novela das oito.
O oposto acontece com o outro Rei, Roberto Carlos. Da mesma forma que a vida pessoal de Michael tem ficado acima de sua música, Roberto hoje é lembrado e celebrado por Emoções, Cama e Mesa e alguns sucessos da jovem guarda e esconde (?), de certa forma, detalhes de sua vida pessoal e até profissional, provocando as mesmas injustiças e distorsões do caso MJ . Ontem, durante o show no Marcanã, o rei se emocionou ao cantar ao lado de Erasmo Carlos, conhecido como "o eterno parceiro de Roberto", certo? Pois então, em uma entrevista recente Erasmo declarou que conversa com seu amigo de fé irmão camarada no dia de seu aniversário, no Natal e só!! Esquisito né?! Buscando informações sobre essa relação, á única coisa que encontrei foram notícias sobre a primeira e única briga por conta da divulgação de algumas músicas como de autoria de Erasmo quando na verdade a composição era dos dois. Fora isso, mais nada...
Independente do que aconteceu, acho uma p... injustiça Erasmo ser lembrado só por conta do Roberto, mesmo porque o Tremendão era muuuuito mais alternativo, inovador e por que não dizer progressivo que Roberto, afinal quem mais poderia gravar uma música intitulada "Barato bom é o da barata" com o Balão Mágico nos anos 80?!?!?
O video acima é outro belo exemplo. Foi gravado em 2001, em São Paulo mas a música foi composta em 1975. Segundo Erasmo, a música foi censurada e depois disso ficou esquecida e arquivada por 25 anos - até que, durante a produção da caixa "Mesmo Que Seja Eu", foi reencontrada por Marcelo Fróes.
Domingo, centro da cidade, um bicicleta e um copo de mate suiço... Eis o que vejo (e sinto):
Que a cidade vira um canteiro de obras. Metrô, Sabesp, Congás e Eletropaulo a todo vapor esburacando as ruas da cidade e parando seus vuc's em fila tripla
Que por aqui existem cães de todos os tamanhos, todas as raças e todos os comportamentos suspeitos
Que centenas de pessoas em situação de rua esperam por não sei o que nas filas de albergues sem vagas
Que existem seres andrógenos e esquisitões por todos os lados e que, felizmente, o conceito de normalidade não existe mais
Que os gatos são os únicos seres vivos que se arriscam em ficar nas janelas dos edifícios do Minhocão
Profissional: Graduada em Geologia pela Universidade de São Paulo (2001) e mestra em Geociências (Geoquímica e Geotectônica) pela Universidade de São Paulo (2004). Na área acadêmica, dedicou-se à Geotectônica com ênfase em geotermobarometria, pelos estudos da evolução tectônica no sul de MG. Em 2005, passou a atuar na Prefeitura de São Paulo, desenvolvendo trabalhos de monitoramento de áreas de risco geológico na Subprefeitura de Vila Prudente e Sapopemba. De 2008 a 2013, atuou como gerente do grupo de gerenciamento de risco geológico na Secretaria de Coordenação das Subprefeituras. Atualmente, é coordenadora do GEOINFO da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento.
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Que os gatos são os únicos seres vivos que se arriscam em ficar nas janelas dos edifícios do Minhocão
