quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Tira o pé do chão! ou Eu já vi esse filme antes...

Eu no hospital, tomando tramadol
Pessoas,


Como todo ano ímpar que se preze, voltei a me machucar! Há duas semanas atrás, fazendo meu treino domingueiro na Paulista, senti uma fisgada na virilha que interrompeu minha corrida pouco antes de chegar na Brigadeiro. Parei e aí a casa caiu... Voltei mancando (e muito) até em casa e quando cheguei, não conseguia encostar o pé no chão.


Desesperador!!!! Levantar do sofá para buscar um copo d´água era uma jornada. Ir ao banheiro então levava quase uma eternidade. Era hora de rever "meus amigos" do Hospital Santa Catarina pela primeira vez no ano. Espera, triagem, consulta com o ortopoedista, raio X e dá-lhe tramadol na veia e cortizona no músculo. Voltei pra casa (com dor e mancando!) e no dia seguinte, volto ao hospital na esperança de um novo diagnóstico, um remedinho mais forte (se é que existe coisa mais forte do que um opiáceo) ou de um milagre de Nossa Senhora dos Lesionados pela Corrida (ou seria São Silvestre o santo padroeiro dos corredores?).


Nananinana. Apesar de tentar me tranquilizar, o outro médico, repetiu o diagnóstico de estiramento e é claro, a necessidade de eu ter que ficar de molho por 7 dias. De molho de verdade, sem andar, sem por o pé no chão e sem "pensar" em qualquer atividade física nos próximos dias. Acho que pela primeira vez um médico viu alguém espernear ao receber um atéstado de afastamento do trabalho. Alguns até pagam por isso! O fato de ter me machucado e ter que interromper as corridas não me incomodou, pois esta não é a primeira vez que isso acontece. Em 2009, quando machuquei o joelho aprendi que ficar sem correr por um certo tempo não é o fim do mundo. Aprendi também que "desencanar" ajuda muito na recuperação. Só não aprendi a maneirar nos treinos né? Enfim, o que me causava pânico é não poder ir trabalhar numa semana em que o mapeamento das áreas de risco acabava de ser divulgado e por conta disso choviam pedidos de informações, esclarecimentos, sobrevoos, reuniões, reportagens, etc...


Mas não tinha jeito. Arranjei uma bengalinha charmosa lá fui eu ao trabalho. Nos dias de repouso absolutos, ficava on line trabalhando a distância e me deliciando com os programas vespertinos da TV aberta. Por pouco não compro uma iogurteira Top Term, uma camera Tek Pix e 10 frascos de cogumelo do sol!!!


Felizmente hoje, após alguns dias, algumas cartelas de remédio, alguns esporros de parentes e amigos queridos e após muito, muito gelo estou bem melhor, obrigada. É claro que não vou sair correndo que nem uma desvairada mas já consigo dar os meus "pulinhos" por aí.

Espera para a largada do BikeTour 2001

Tanto é que na última terça-feira, aniversário de São Paulo participei do Bike Tour. Sob protestos dos mesmos parentes e amigos que me deram os esporros, não podia perder a chance de ao menos retirar a bicicleta que o passeio dava direito. Detalhe: eu GANHEI a inscrição, ou seja, nem precisei pagar os 180 reais para partipar do evento!!!! Pô, nunca ganho nada, nem rifa de frango assado em bingo e quando ganho uma bolada dessas vou ter que abrir mão??? Seria muita falta de sacanagem perder essa não acham?

Não completei o percurso pra não forçar as pernocas mas a bike 0km já está em casa! Já voltei a treinar, a trabalhar (e como!) normalmente e a bengalinha já está pendurada atrás da poltrona.

O passeio mobilizou 7 mil ciclistas e uns 50 mil motorista que ficaram "bem contentes" com a interdição da Marginal Pinheiros

Agradeço o carinho de todos que me ligaram, me mandaram mensagens e que me ajudaram nesses dias e, principalmente àqueles que me deram as merecidas "broncas". Vocês me chatearam bastante dizendo "faça isso" e "não faça aquilo" mas sei perfeitamente que fizeram isso pensando no meu bem e na minha recuperação.

Beijos a todos

"Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e ... os amigos, que são os nossos chatos prediletos" Mário Quintana

domingo, 16 de janeiro de 2011

Olá Brasil!!!!

Primeiro post do ano de 2011. Peço desculpas aos fãs que ficaram, mais uma vez, totalmente abandonados nessa primeiras semanas de janeiro e tiveram que afogar suas mágoas comendo pernil requentado da avó e o panetone Tomy da promoção.

Mas todos vocês devem imaginar o porquê dessa ausência... O fato de trabalhar com áreas de risco e de não ter filhos em idade escolar (Tuco já é um adulto) fizeram com que as palavras "férias" e "verão" nunca mais fizeram parte de minhas frase nos últimos 6 anos.

Confesso que a "virada" do ano não faz muito sentido pra mim. É (e sempre foi) uma noite como outra qualquer. Nunca vi uma "luz", nunca senti uma "energia diferente" e pelo que eu me lembro, nada de extráordinário aconteceu no dia 1º dos últimos anos. Nem rolou o tal bug do milênio em 2000, lembram? A maioria dos eventos comemorados nesse dia têm mais um caráter simbólico de recomeço do que representam um acontecimento de fato, com exceção é claro a fundação do Sport Club Bahia, um marco na história futebolísitca mundial veja as coisas que já aconteceram em 01/01. Mas, a fim de evitar maiores confusões com família e amigos, a gente acaba vestindo uma roupra branca e brindando o novo dia de um novo tempo que começou, certo?

Essa história de alto astral acaba de uma forma ou de outra, contagiando a todos e foi por isso que não achei bacana que a primeira postagem de 2011 fosse sobre problemas, muito trablaho, falta de tempo ou coisa assim.

Meus últimos dias foram corridos mas saibam, foi por uma boa causa e está valendo a pena. Sabem o quanto gosto do meu trabalho e sobretudo, o quanto eu acredito que as coisas podem melhorar. Minha cabeça é uma maquinha a todo vapor e era praticamente impossível chegar em casa depois do trampo (e do treino!) e escrever algo bacana, "alto-astral. E para manter o nível deste blog, divido com vocês essa entrevista totalmente elucidativa com gente de opinião. Prestem atenção que faz todo o sentido, assim como todas as coisas que escrevo e continuarei a escrever durante 2011 Veja o Video!


Beijos a todos que vou passar meu fim de tarde deitada na rede da varanda (antes que chova!)