Não te esqueças meu amor...
Fuçando minhas redes sociais (nunca pensei que diria isso!) bateu um momento de saudosismo "esquisito" ao rever amigos, colegas, conhecidos e outras tanta caras que não me lembro o nome. Alguns mais carecas, outros mais gordinhos, muitos com fotos de casamentos, filhos e de viagens pelo mundo. Não me espanta saber que aquela mina, que era a mais sem graça da turma, virou um mulherão e que o cara mais cdf se mudou para a Tailândia pra aprender muay thai e hoje vive num templo budista em Bangkok.
Como na minha época não tinha nem celular, nem youtube e nem foto digital, me contentei em ouvir os hinos da Geologia interpretados por "jovens" de 20 e poucos anos e assistir a cenas de trabalhos de campo em cenários familiares, mesmo sem entender ao certo como os estudantes de hoje conseguem ficar tão limpinhos dentro de uma mina de grafite.
Sim, deu saudade. Saudade boa e não de lamento. Saudade do que ainda se tem e não daquilo que falta ou foi embora. Saudade daquela que nos faz gargalhar ao lembrar de como a gente era duro, "vagabundo", cara de pau e feliz. Mas esse tipo de "saudade" só é pra curtir de vez em quando. Beeeem de vez em quando pra não se correr o risco de virar melancolia de quinta.
Era bom? Era. Faria tudo de novo? Faria. Bate uma certa nostalgia que faz você pensar no que sua vida se tornou? Bate. E é nessa hora que você desliga o computador, toma um copo de leite, prepara as coisas pro dia seguinte e vai dormir com a sensação de que, felizmente, sabe lá Deus porque, deu tudo certo pra você.
Vou nessa porque quem vive de blog é só o Marcelo Tas e preciso garantir o meu iogurte desnatado de todo o dia;