A descoberta do velho mundo
Na Torre (vou arrumar a data!)
Olá Brasil!!!!
Voltei!
Foram 16 dias (eu acho) totalmente excelentes, cheios de novidades, sensações, paisagens, cheiros e sabores únicos. Ainda não sei como organizr tudo isso aqui no blog para (tentar) passar um pouquinho dos bons momentos que vivi nessa viagem.
Como toda a viagem que se preze, visitei quase todas as atrações turísiticas por onde passei. Sim, fui ao Louvre, sim fui a Torre Eifel, sim tirei uma foto ao lado da cabine telefônica vermelha em Londres e é obvio que devo ter comido uns 5 kg de chocolate na Bélgica. Mas como sabem que o ETMV sempre mostra o "outro" lado da história e foge daquelas situações "lugar comum", deixarei vocês com as minhas impressões do velho continente, contando um pouco do que aconteceu em cada uma das cidades que visitei.
Já deixo avisado de antemão que TODAS são lindas e exalam uma riqueza cultural sem comparação. Desde os 40.000 AC, época dos primeiros registros de ocupação no continente, passando pelos impérios com suas descobertas e revoluções até o período das grandes guerras, os cerca de 50 paises europeus guardam toda nossa história, tudo aquilo que de certa forma justifica a sociedade dos dias de hoje. Mas o mais bacana é que toda essa riqueza, todos os registros que expressam a ação do homem no tempo e no espaço não estão restritos às salas de museus, às praças com seus monumentos e às torres de suas catedrais (todos lindos por sinal!). Não.
A história, ou o resultado dela se assim preferirem, está nas pessoas. Numa simples caminhada pelas ruas de Notting Hill, em um show de rock em Berlin, tomando o melhor sorvete de chocolate do mundo em Praga ou durante um passeio de bicicleta por Paris vimos, esbarramos, conversamos e conhecemos pessoas que me mostraram o que é ser cidadão de verdade. Me mostraram que ser cidadaõ é muuuuito mais do que não jogar lixo na rua ou dar lugar ao mais velho no onibus.
Não dá pra negar que o europeu é sim um povo mais evoluído. Tirando o concierge do Novotel, a atendente do Louvre e o motorista de taxi do CDG, a lição foi de respeito ao outro (seja lá quem for), de respeito pela cidade e pela história. É por esse respeito que lá, cada centavo é valorizado. Mesmo capitalista, o europeu sabe que o que é bom não precisa ser caro e que qualidade de vida não tem nada a ver com marca ou luxo. Simples, essa é a palavra. Parece que eles já descobriram que dessa forma tudo fica mais fácil e de certa forma, mais justo.
Enquanto não chegamos nesse patamar, só me resta agradecer aos céus pelos dias maravilhosos e ao meu melhor companheiro de 384h, Edu.
E como não estou nem um pouco a fim de falar sobre as eleições, sobre o resgate dos mineiros do Chile e sobre quem vai ser eliminado na Fazenda, os próximos posts serão sobre a viagem. Curiosidades, perrengues, comidinhas e detalhes sórdidos serão em breve revelados. Aguardem!
Próximo post: Pedalando por Paris ou Que o mundo se acabe em baguete, vinho e camembert!