segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Eu sou mais a Palmirinha...



Sábado à noite, sala lotada. Estréia da comédia romântica Julie e Julia, baseado nas histórias de duas mulheres que têm a culinária (não, não é gastronomia, é culinária mesmo!) como hobby, paixão e por que não dizer, sua válvula de escape.

Julia Child é uma simpática tiazona, com 1,90 de altura, voz de desenho animado e que decide trazer a culinária francesa para a América na década de 40. Julia passa por vários obstáculos, mas, graças a seu talento e, sobretudo ao apoio incondicional do marido apaixonado, consegue publicar seu livro de receitas. Julie é uma funcionária pública de NY, escritora frustrada e mimada que durante a crise dos 30 anos decide escrever um blog sobre as 524 receitas de Ms. Child. Julia passa por vários obstáculos, mas graças a graças a seu talento (bem menor que o de Julia) e, sobretudo ao apoio incondicional do marido apaixonado, consegue publicar seu livro.

Super parecidas? Nem tanto... Julia é muito, mas muito mais simpática que Julie. Tem brilho próprio, bom humor, coragem e não desanima nunca. Julie por sua vez é uma mala, insegura e egoísta que quase acaba com o casamento por conta do blog. Julia é pioneira. Primeira mulher americana a cursar a Le Cordon Blue e responsável por trazer a culinária francesa à America. Sua importância para a cultura americana foi tanta que Julia tem uma ala com a réplica de sua cozinha no Museu da História dos EUA. Já Julie tem um blog, que por sinal foi criado graças a seu marido. Aliás, se não é o coitado, a moça desiste, mais uma vez, e larga o projeto pela metade.
O filme é baseado em histórias reais que, na minha opinião, não têm nada de tããão especial assim. Nenhuma trama, nem um mistério, nada que possa surpreender o telespectador. Histórias comuns de pessoas comuns que nos dias de hoje mereceriam no máximo uma matéria de uma ou duas páginas em uma revista semanal. Com exceção ao pioneirismo de Julia Child, o filme nada mais é do que uma típica comédia americana no melhor estilo sessão da tarde, marca da autora Norah Ephron (Harry e Sally, lembram?). Algumas cenas chegam até a dar um pouco de sono...


A verdadeira Julia

Mas por que a crítica elogiou tanto? Por que se falou (e fala-se) tanto desse filme? Bom... O primeiro motivo chama-se Meryl Streep. Que ela é excelente atriz nem precisamos discutir, mas sua interpretação de Ms. Child é impecável. Assisti a alguns vídeos originais de Julia no youtube e a semelhança de ambas é impressionante! Só perde para o Jamie Foxx na interpretação de Ray Charles no filme “Ray” (acho que nem o irmão gêmeo do cantor seria tão parecido com ele).

O segundo motivo, e talvez o principal, é a forma que o filme foi montado. As duas histórias, uma que se passa nos anos 40/50 e outra em 2002, logo após o episódio das torres, se intercalam numa sequencia tão perfeita onde as imagens da charmosa cidade de Paris misturam-se sutil e deliciosamente com as cenas das ruas cinzas e sujas do Queens. Julie e Julia nunca se cruzam pessoalmente (nem no final do filme, pronto, falei!) mas a sintonia entre as personagens fica clara nas cenas em que Julie prepara seus pratos como se estivesse sendo vigiada por sua “mestra”. E é essa sintonia, essa ligação meio que inconsciente que torna o filme especial.

Todo mundo recomenda ir a cinema de estômago cheio. Muitos saem mortos de fome, depois das cenas explícitas de mousses de chocolate, beef bourguignon e manteiga, muita manteiga. Eu saí com vontade de cozinhar... Fiquei até umas 3h30 em frente ao fogão preparando suculentos acepipes e dando um pouco mais de vida e alegria ao interior de minha geladeira. Tudo sem gordura trans, é claro...
Beijos no duodeno

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Eu não sei falar Ahmadinejad...

Mahmoud, com um olho no peixe, outro no gato e o outro na caipirinha do Presidente



Olá queridos companheiros,

Após uma semana marcada por desastres engenherísticos, desde a queda do Rodoanel, passando pela "queda" generalizada da força no país e culminando com a queda da arquibancada do show do Chiclete com Banana (viu? quem mandou gostar de axé...), tudo indica que nos próximos dias o mundo estará de olho em nosso querido país por conta da visitinha do odiado presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.


Polêmico e preconceituoso assumido, Mahmoud não mede suas palavras ao afirmar que o Holocausto não passou de um mito inventado pelos judeus, que Israel deve ser apagada do mapa e que em seu país não há homossexuais. Além disso, no seu currículo constam uma reeleição suspeita, cuja vitória foi festejada apenas pelo presidente Chavez e pelos membros do Hams e do Hezbollah (só gente boa!) e a defesa do desenvolvimento do programa nuclear iraniano que ele jura de pé junto que será utilizado para fins pacíficos (ahã... tá bom!).


Até aí, chegamos a óbvia conclusão de que Ahmadinejad é mais um radical (ou louco, ou sem noção, ou sei lá o que) assim como tantos que existem nesse mundo de Meu Deus. O fato de ele ocupar a presidência de um país também não me espanta mais, afinal ele é mais um dentre tantos presidentes insanos nesse mundo de Meu Deus... A polêmica é outra: o que é que o Lula vai conversar com esse cara?


Em primeiro lugar, aposto um lanche do Fofão da Dizioli que nosso presidente não vai conseguir pronunciar o nome do dele. No máximo vai sair um "Mamute Alma de Jihad".

Diferente de Madonna, que veio pedir dinheiro, e do italiano Cesare Battisti que resolveu se "mocozar" em terras tupiniquins, a vinda a Ahmadinejad, servirá para Lula mostrar que pode. Pode agir com interlocutor em questões políticas globais, pode, mesmo nessa posição ficar neutro no meio do conflito, pode ajudar a normalizar as relações do Irã com o Ocidente, enfim... nosso presidente quer mostrar, dentre outras coisas, que o Brasil não é só o país do futebol e do Carnaval mas também o país do "deixa disso".


Não é de se estranhar a série de manifestações da população contra a tal visitinha. Movimentos judaicos, gays, negros e pessoas sem gruposdefinidos vêm se manifestando diariamente em passeatas, páginas na internet e até em jornais de grande circulação (hoje, a Folha traz em meia página, carta da Federação Israelita do Estado de São Paulo). Mas mesmo assim, justificando a aproximação em prol do aumento das exportações para aquele país e, sobretudo, da diplomacia e da bandeira "paz e amor", Lula o receberá amanhã em Brasília, pouco dias depois de ciceronear os presidentes de Israel e da Autoridade Palestina. É como almoçar com o Super-Homem e jantar com o Lex Luthor, ou ir a um churrasco com o He-Man e depois comer pizza com o Esqueleto.


Menas presidente... Menas. Sabemos da intenção de "fazer bonito" para conseguirmos uma vaguinha no Conselho de Segurança da ONU mas o tiro pode sair pela culatra, afinal como dizia o filósofo alemão Schopenhauer (e minha avó também) "Amigo de todo mundo não é amigo de ninguém".


Isso sem contar na divulgação do filme "Lula, o filho do Brasil" que coincidentemente será lançado em ano eleitoral em mais de 500 salas de cinema pelo país (e que coincidentemente é patrocinado por empresas que têm contrato com o Governo Federal. Já assisiti ao trailler e pelo pouco que vi achei muito bajulatório. Taí outro "estratégia" que pode naufragar se os brasileiros lembrarem dos escândalos que assistiram durante os últimos anos e não do documentário que viram durante alguns minutos.


De verdade, de verdade, pouco me importa a visita do iraniano. O presidente que me causa mais dúvidas e talvez, uma certa preocupação é outro.


Beijos nas escápulas.

sábado, 21 de novembro de 2009

A dura vida de um gatinho em pleno feriado...



"Chove lá fora e aqui.... tá tão quentinho!"

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O show (também) é muito bommm...




domingo, 15 de novembro de 2009

Calor né?!?!
Acabo de chegar de um mini rolê pelo bairro... Na verdade, entrei na rua errada voltando da Liberdade e acabei conhecendo uns becos e algumas curiosidades da Bela Vista, esta sim mais parecida com o bom e velho Bixiga. Vilas bacaninhas, muitas ladeiras, alguns cortiços gigantes e muito diferentes... Na altura do nº100 da rua, tem um trecho que parece a vila do Chaves. Uma escadaria, várias portas, roupas no varal...não dá pra entender o que é casa, o que é quintal, enfim. O rolê demourou tanto que acabei comendo metade da bandejinha de sushis que comprei e um pacote de biscoitos sembei.
Apesar do tempo quente, foi um passeio agradável mas não melhor que o de ontem a noite. Saí de bike, voltando da academia e resolvi passar pelo Vale do Anhagabaú, para ver o espetáculo O Estrangeiro. Como parte das comemorações do ano da França no Brasil, o grupo francês Plasticiens Volans deu vida ao personagem de OSGEMEOS (que só há uns dias atrás percebi que estava pintado no edifíco lá do vale). No começo, o bonecão está sozinho, meio perdido, mas depois começa (na verdade é obrigado) a interagir com diversas criaturas estranhas: uma serpente, uma coruja, uns bichos esquisitos... Todos representados por bonecos infáveis gigantes. Tinha até um cara pendurado num globo inflável!


A noite estava linda. No Centro, muita, mas muita gente mesmo sentada nas mesas de bares e botecos bebendo cerveja. O Viaduto do Chá, camarote para o espetáculo, estava lotado. Não consegui ver muita coisa e resolvi desser no meio da galera para ver a performance de perto.

Muuuuito bacana. Há algum tempo atrás acho que fui ao um show dessa turma, lá no Pq. da Independência (Ezili) mas esse foi diferente. Além da interação dos bonecos, a participação da galera e principalmente, o cenário da noite de São Paulo iluminada eram um show a parte.
A enorme cobra (nofa!) antes de entrar em cena

De lá, ainda dei mais uma voltinha pelo centro (já falei que a noite estava linda?) e até encontrei mamãe numa baladinha na Padaria Santa Tereza, a padoca mais antiga de São Paulo.
Eu indo embora com a bandinha

E foi isso...
Beijos na tíbia.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Fila Night (and hot!) Run

Hello people...

Quanta coisa aconteceu nesses últimos dias, hein?!? Pelo menos pra mim...

Muito trabalho na prefeitura, as entrevistas sobre as áreas de risco, o feriadão de 40ºC no litoral, o acidente com a mina da novela das oito, enfim... muitas novidades totalmente excelentes...
E ontem, depois de mais de 365 dias afastada das pistas, completei minha primeira prova de rua de 2009 (êêêêê!!!). Pois é... Para os que não lembram, não sabem ou não me conheceram durante essa triste fase, durante 2008 cheguei a correr umas 15 provas do gênero até zicar o joelho. Foi difícil e acho que nem é mais o momento de falar nisso mas o fato é que me recuperei muito bem, obrigada! Apesar dos treinos diários na academia, ontem foi o teste no asfalto. Tinha me inscrito para correr 5km (não queria exagerar logo de primeira) mas na hora H, peguei "carona" com o pelotão dos 10km, rezei e fui...
Deu tudo certo!!! Mesmo sendo a noite, tava um baita calor... Quem resolveu usar a camiseta da prova (que era linda mas de manga longa) saiu mais suado que pano de cuzcuz. Eu cheguei "fervendo" mas inteiraça e sem dores. Fiz um tempo bacana, mas confesso que depois do que passei aprendi a não me importar tanto com os "números" e sim com o barato que a corrida me traz. Hoje, não quero competir com ninguém nem mesmo provar que posso mais ou desafiar os meus limites... Só quero dar uma corridinha para arejar a cabeça e poder comer uns 15 chocotones nesse Natal!!!
Vou indo que ainda quero pegar um cineminha...

Beijos no metacarpo.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009


EU AMO VOCÊS, EU ADORARIA ESCREVER, EU ESTOU CHEIA DE COISAS PARA FALAR MAS TÔ SEM TEMPO...


TÔ TÃO SEM TEMPO QUE ESSE POST NA VERDADE FOI DIGITADO PELO TUCO. SÓ DEI UMA OLHADA PARA CORRIGIR ALGUNS ERROS ORTOGRÁFICOS...


BREVE, RECEITAS COM ATUM, FOFOCAS DO FRAJOLA E O SUPER TESTE DA AREIA SANITÁRIA.


AGUARDEM!