quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Bactérias, café expresso e wireless...


Amigos e amigas,

Garanto a vocês que se não estivesse com meu novo computador super mega rápido em mãos, minha próxima postagem seria sóóóó em dezembro, falando de panettones, perus, presentes sem noção e todas aquelas roubadas do Natal. E não é por falta de assunto não...

Meus dias têm sido corridos há algumas semanas. Sabe aquela ventania toda que passou por São Paulo derrubando árvores, postes e tudo mais? Pois é, eu nem percebi... Enquanto ventava lá fora, eu enfrentava um furacão dentro da repartição em meio a processos, telefonemas, emails e planilhas do excel. Detalhe importante: descobri que os processos é que geram os telefonemas, que por sua vez geram as reuniões, que geram emails solcitando os tais dados para abastecer as planilhas do excel que farão parte dos processos que vêm a cada dia que passa gerando cada vez mais ácaros na minha mesa!!!!

Essa deve ter sido uma das causas da minha "moribundês" desse fim de semana. Passei dois dias com febre, calafrios, dores de cabeça, um horror... Depois de alguns comprimidos de naldecon, algumas doses de vicky pirena e duas visitas ao Hospital Santa Catarina, fui diagnosticada com "infecção bacteriana nos brônquios". Credo... A palavra "infecção" me soa mal e parece coisa de quem não toma banho... eca! Mas já está tudo bem. Pesquisei no google e descobri que a tal enfermidade nada mais é do que uma "bronquite aguda bacteriana". Adorei esse nome! Muito melhor que o primeiro não acham?! Não sei como peguei esse negócio mas algo me diz que os tais ácaros da Secretaria, mais o ar puro que venho respirando todos os dias no meu trajeto de bike até o Centro e a poeira vinda da demolição dos prédios no Anhagabaú tem a ver com isso. O lado bom de tudo isso foi ter gastado menos de 5 minutos para ir ao hospital (e a pé!) e na volta almoçar no shopping e tomar café expresso na padaria ao lado de casa. Parecia um passeio frugal pela cidade num fim de tarde ensolarado, se não fossem os exames de RX do tórax a tiracolo.

A semana mal começou e a correria (que já é rotina) continua... Vamu que vamu Brasil! Prometo não privá-los de novos posts por tanto tempo por conta dos meus compromissos ou de minhas emergências médicas. Mesmo porque, agora com meu novo computador wire less vou poder abastecer o ETMV do banheiro, do terraço, da piscina e até do hospital... São todos tão perto de casa que acho que o roteador alcança!!!


Beijos a todos
Obs. Preciso muito de uma cerveja gelada ainda essa semana.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Às vezes achamos que está tudo ruim, que a semana será difícil, que nada daquilo que planejamos vai acontecer. Para piorar, a geladeira está vazia, a pia cheia de louça e o programa mais interessante que está passando na TV é o leilão de gado Nelore no Canal Rural.

Após 31 primaveras aprendi (por incrível que pareça!) a ser menos pessimista, mesmo porque os pessimistas são chatos demais. Não acho, mas não acho mesmo, que a vida seja tão pesada como dizem e que, apesar do Amaury Junior, da cerveja Cintra e da Banda Calipso, existem sim coisas incríveis e bem legais nesse mundo vasto mundo...

Pessoas, por exemplo. Nesses 5 anos de prefeitura, conheci, esbarrei, fiz amizades verdadeiras, convivi e trabalhei com gente bem bacana com quem aprendi (e ainda aprendo) muito. Logo no início, aprendi a diferença entre um ofício e um memorando; depois descobri que a Zona Leste ia muito além da Moóca e que a verdeira São Paulo não é nada parecida com a que está dentro do centro, mesmo quando expandido. Aprendi que "população carente" não é aquela que não tem dinheiro e sim aquela não tem acesso à informação e à cidadania e descobricomo é bacana (embora muitos discordem) conviver com tantas pessoas diferentes e que buscam o mesmo objetivo.

Segundo as últimas estatísticas, existem no mundo cerca de 6.792.874.000 de pessoas. Se conhecermos umas 1000 pessoas durante a vida toda (o que já acho muito!), isso equivaleria a 0,00000001%. Considerando que o brasileiro vive em média 72 anos, ainda não conheci metade das pessoas que passarão pela minha vida, o que resulta em um valor inferior a 0,000000005%. Com tudo isso, só posso concluir que minha "fatia" de amigos, conhecidos, chegados e afins, mesmo muito pequena, veio bastante caprichada!!!

PS. Sempre gostei do texto abaixo. Não lembro onde o li pela primeira vez. Só sei que anotei palavra por palavra atrás de um dos muitos rascunhos da minha tese de mestrado e guardei dentro de um livro de mineralogia. Há cerca de 6 anos esteve lá, intacto, quase esquecido afinal, nos dias de hoje, não é nada fácil cruzar com pessoas com as características descritas por Cantu. Hoje, finalmente posso usá-lo.

Beijos a todos.


Homem de caráter é o que persevera no propósito de continuar a ser aquilo que é, com suas opiniões e o seu procedimento;
o que, com grande força de atenção e firmeza de vontade, não se reveste das coisas que o rodeiam;
o que não muda de sentimento conforme as ocasiões;
o que sabe o que faz e porque o faz;
o que não namora a popularidade, renegando a própria consciência;
o que nobremente sente, virilmente sustenta e fortemente espera, com elevação de pensamentos, clareza de escopos e franqueza de atos.

César Cantu (historiador italiano do séc. XIX)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Ainda bem que é feridao...

Estou um tanto quando cansada... Fim de semana intenso com direito a corrida de rua, passeio de bike e festa na casa da Pri.

Ontem, por exemplo, meu dia durou umas 37 horas! Acordei cedo pacas pro tal passeio ciclístico no Ibirapuera, rezando muito pra não chover. A largada foi as 8h do Obelisco e percorremos uns 10k pela Rubem Berta. Diferente das corridas, nesses passeios não rola competição. Muito pelo contrário: a velocidade máxima que chegamos deve beirar uns 5km/h! É um PASSEIO!!! Mas foi bacana e logo depois resolvi estender a pedalada até o Parque do Povo pela ciclofaixa. Aí sim pude pedelar de verdade e esquentar as pernocas. Principlamente, quando um pé d´água resolveu cair bem no meio do caminho e me acompanhou até o finla do percurso. Subir a Brigadeiro pedalando e debaixo de um temporal foi uma delícia!!!

No fundo acho que o banho de chuva (banho de chuva, banho de chuva...) foi o que me deu energia pra ficar até as 2h da manhã lembrando e ouvindo histórias mais ou menos comprometedoras, causos e memórias de noites (e dias) de embriaguez e detalhes (e que detalhes) da vida nem um pouco pacata de três amigas balzaquianas inseparáveis. Chegar aos 30 faz isso mesmo, horas e horas lembrando de cenas bizarras, músicas que não saem da memória, programas da TVS (!) além das roupas ridículas e dos penteados toscos com direito a reflexos e permanentes sem noção. Todo o passado veio a tona. Até umas bebidas esquisitas que estavam na geladeira da Pri desde seu baile de debutante, no início da década de noventa, ressurgiram para animar a festinha...

O papo tava tão bom que até (quase) esquecemos que era o dia do sexo! Afinal, pra que lembrar da data com tanto chocolate, cerveja e castanha de caju a disposição, não é?

Pra variar, o sol abriu nessa segunda-feira e acho que ainda dá tempo de pegar uma "corzinha" e ainda deixar as pernas de molho na piscina.

E viva o Brasil!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

E depois do Belchior...


Primeiro o Belchior, agora a Vanusa. É a volta do Globo de Ouro e do Qual é a Música!!! Ataque dos cantores dos anos 80!!! Preparam-se para a volta do Silvyo Brito e do Trio Los Angeles!!!

De verdade, fiquei com dó da Vanusa. Baixou o Antônio Marcos nela! Percebam que depois de um certo tempo, a partir de 1min30 mais ou menos, a galera começa a comentar, dar risadinhas, batem palmas pra acabar, mas ela insiste e até inventa uma nova letra...

Força Vanusa! Já basta o mico de ver o filhão cantanto "Doooolly, Dolly guaraná Doooolly..."